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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Pedagogia antiga


Lendo textos "pedagógicos" de Mestres antigos (Zen),


encontrei três ideias interessantes, talvez com alguma aplicação nos dias de hoje.

Parafraseando-as com alguma liberdade, a primeira que me surgiu foi:

Aprender não é repetir e memorizar "certezas", é dizer "erros", percebê-los e corrigi-los. 
O acto de perceber e corrigir "erros" (misunderstandings) é o "segredo" do aprender e do ensinar.

Mais à frente apareceu-me outra:

Estudar não é uma guerra entre não-saber e saber, é um fluir constante em que o saber desejado se encaixa no não-saber existente, transformando-o. 
A arte de ensinar é saber criar uma suave transição entre o que se sabe e o que AINDA não se sabe. Aprender é  um encontro de amigos não de inimigos, não  é uma luta, é uma abraço entre a ignorância existente e a sabedoria futura.

e para terminar:

Viver é uma sucessão de auto-descobertas, não é um caminhar cego e surdo... parado no tempo que corre.

Apeteceu-me ser poeta:

Viver é nunca perder "a infância de auto-descobrir e experimentar", é o prazer de descobrir o "passear os pés na poça":




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