O prazer "nasce" nos sistema límbico com as emoções que por lá se "passeiam".
Os raciocínios caminham pelo neocortex, fluindo como a água na montanha.
Entre os dois, decisões e indecisões são decididas, pois não-decidir é sempre uma decisão.
Com os raciocínios as decisões são tomadas e nasce a força de vontade, mas sem o prazer das emoções não aparece a vontade de fazer força e vive-se o "prazer das angústias da indecisão", uma espécie de esgravatar um dente podre.
Cria-se uma espécie de masoquismo, pois viver angustiado é uma forma intensa de viver, preferível a não viver nada.
É um circulo vicioso de [… quanto mais indeciso mais se analisa raciocínios e mais enredado se fica na indecisão de decidir o que fazer].
É a altura ideal para aparecer um sádico a angustiar mais, manipulando por apoiar as indecisões com reforço emotivo vindo do sistema límbico. Não precisa de concordar ou discordar, só precisa de empolar aspectos emotivos com reforços e concordâncias, depois o masoquista faz sozinho o resto do trabalho.
O interessante é que aumentando emotivamente a indecisão, paradoxalmente, o masoquista fica mais feliz e contente vivendo intensamente o drama, isto é, a armadilha em que se afunda cada vez mais…[…bem aventurados os pobres manipulados, será deles o Reino da Terra.]
Encontrei 1 minuto de uma relação destas que é uma pérola de clareza de muitas situações vulgares vividas sem a sorte do desmascarar final.
Pertence a uma série excepcional "The Big Bang Theory"…divirtam-se:
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