Lendo textos "pedagógicos" de Mestres antigos (Zen),
encontrei três ideias interessantes, talvez com alguma aplicação nos dias de hoje.
Parafraseando-as com alguma liberdade, a primeira que me surgiu foi:
Aprender não é repetir e memorizar "certezas", é dizer "erros", percebê-los e corrigi-los.
O acto de perceber e corrigir "erros" (misunderstandings) é o "segredo" do aprender e do ensinar.
Mais à frente apareceu-me outra:
Estudar não é uma guerra entre não-saber e saber, é um fluir constante em que o saber desejado se encaixa no não-saber existente, transformando-o.
A arte de ensinar é saber criar uma suave transição entre o que se sabe e o que AINDA não se sabe. Aprender é um encontro de amigos não de inimigos, não é uma luta, é uma abraço entre a ignorância existente e a sabedoria futura.
e para terminar:
Viver é uma sucessão de auto-descobertas, não é um caminhar cego e surdo... parado no tempo que corre.
Apeteceu-me ser poeta:
Viver é nunca perder "a infância de auto-descobrir e experimentar", é o prazer de descobrir o "passear os pés na poça":
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