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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Teste Experiencial Q.I.(inteligência) para autoteste e comparação_VERS2


Na vida só se chega depois de partir,
no pensar só se parte depois de chegar.

... se não sei para onde vou, 
nunca tenho destino, 
nunca posso dizer que cheguei...

Uma pedra não chega, apenas cai.
Budismo Zen

Ser racional [...diferente de ser intuitivo...] é um processo simples, é só usar o que já está em arquivo. Ninguém aplica lógicas a dados que não tem, o jogo é manipular o que está no arquivo pessoal e, com esse material, construir e/ou encontrar outros dados e assim construir informação.

O valor do que se encontra depende donde se partiu e como isso foi utilizado, quem usa dados quer bons quer maus mas usa-os MAL só  pensa "asneiras".  Mas quem usa BEM com qualquer deles obtém algo de valor quer afirmando, negando ou transformando. O segredo está em como se usa, não no que se possui.

Este uso pode ser feito de dois modos diferentes, por "intenções internas"ou por "intenções externas".

Uma história:

Comprou um DVD e à noiteem casa e sozinho, vê o filme.
A história emotivamente angustiante fá-lo sofrer mas, ao mesmo tempo, prende-o e vicia-o no seu desenrolar com um misto de vítima e cúmplice dessa tortura e a que não consegue fugir... e assim vive cerca de 2 horas.
Tentou relaxar, pensar que é um filme, criar outras perspectivas, fazer outras interpretações, comentar em voz alta, desfazer empatias, criar sintonias, ... tudo em vão, está apanhado, viciado na história.
Não há "auto-psicanálise" que resolva!!... o filme acaba e está feito num "trapo velho encharcado" derramado no sofá.

É assim que se sofrem problemas na vida, política, emprego, amigos, família, etc, num processo de pensar "dentro do dentro" (inside in) ou tecnicamente com "intenções internas", procurando influenciar as situações mas fechados dentro delas, de dentro para dentro.

Para sair deste circulo vicioso é preciso pensar "de fora dele para dentro dele", ou seja, [...tornar-se observador de toda a situação, incluindo-se a si próprio nela...], numa técnica de "intenções externas", pensando "fora do dentro" (outside in).

A primeira acção a fazer é pensar "onde se quer chegar", ou seja, [...qual é o meu objectivo...] e depois partindo deste ponto de chegada [...definir um caminho que vá até ao ponto de partida...] e com base nesse caminho seleccionar os [...recursos úteis possíveis e utilizá-los logicamente...].
Pensar é um processo inverso da execução, o ponto de partida e o ponto de chegada estão trocados.

Na "intenção externa" procura-se influenciar a situação de fora das suas fronteiras para dentro da sua dinâmica, posicionando-se como um observador exterior de si próprio e fazendo parte da situação ou, na gíria, "puxando a cadeira atrás mas deixando-se lá ficar", uma espécie de OBE (Out-of-Body-Experience) mental sem nada de parapsíquico, apenas uma técnica de visualização que é, apenas, "ficar atrás dos olhos".

Regressando à história mas agora com "intenções externas".

O 1º passo é definir o que se quer. No caso, por exemplo, duas alternativas poderão acontecer:

Alternativa A

Objectivo: sair da tortura do filme.

Solução: Sair da situação filme, ver-se como um espectador fora dele e actuar tirando o DVD e colocando outro!

Alternativa B

Objectivo: sair da tortura do filme mas ver o filme

Solução: Continuar na situação filme (vivendo-o), mas também sendo espectador fora dele e controlar a velocidade da projecção, de mais rápida a média ou normal!

Na primeira alternativa muda de conexão, na segunda fica com dupla conexão (double bind).
Neste segundo caso, apesar de continuar dentro da situação, o indivíduo adquire um papel duplo de participante e de observador externo, possibilitando influenciar a situação com intenções externas, no exemplo, não alterando as emissões no seu conteúdo mas controlando a sua recepção. Esta é a técnica usada, por exemplo, pela censura democrática e/ou ditatorial nos massmédia.

Esta técnica dá muito resultado quando em situações de "recepção" de autoritarismo se decide  acrescentar o "double bind" de observadores do autoritário que continuará "feliz" com suas momices.

Existem várias possíveis soluções de "saídas pela tangente", mas uma das mais propostas e usadas é observar e listar detalhes das momices autoritárias para imitar em palhaçadas de representação com amigos. 

PS - Em situações militares, como normalmente o autoritário, por formatação cultural, está egocentrado na sua própria autoridade (perception blindness) este processo é fácil e eficaz de ser gerido, influenciando exageros ridículos inócuos com satisfações terapêuticas para o autoritário.
Segundo alguns autores é a técnica de [...usar birras para adormecer o bebé...]tudo depende do nível de "perception blindness" do autoritário e das condições do contexto. 
Quando se consegue este "double bind" de "intenção externa" a situação não só é divertida como é também rentável.

É de salientar que indivíduos sujeitos a manipulação negativa (autoritarismo, repressão psicológica, violência doméstica ou política, etc) normalmente lutam, quase sempre, com modelos de "intenções internas" para evolução da situação, criando ciclos repetitivos (aditismo?) de aceitação-->luta-->derrota-->aceitação, e poucos usam modelos de "intenções externas" para mutação da situação.

Em resumo, a coluna vertebral do ciclo de pensar é:

1º - o que quero?
2º - como faço?
3º - o que preciso?

O nível de Q.I. pode avaliar-se pela eficiência e eficácia de cada fase, do equilíbrio do conjunto e pelo reduzido número (zero?) de tentativas falhadas e emendadas, ou seja, pensa-se muitas vezes mas só se faz uma vez.
Numa palavra, a prova crítica é "...pensou com simulações mentais mas, quando decidiu, fez bem à primeira!"



Teste Q.I.

A pessoa (criança ou adulto) é colocada perante uma situação com objectos, tendo que diagnosticar o que são, para que servem, como se usam e com eles, só com eles e sem os alterar-danificar, realizar o projecto, só tendo uma alternativa de execução.

O projecto é tirar o chocolate que está na caixa "B".

Esquema dos objectos:


No teste, nada é dito ou explicado. Todos os significados e conclusões têm que ser obtidos por observação directa do real e, depois, com esses dados criar informação, construir um fluir de acções que possibilite a obtenção do chocolate.
Na prática esta é a essência da inteligência, ou seja, optar por decisões e elaborar uma estratégia.


Como experiência, veja quantos segundos/minutos leva a elaborar a estratégia e sua sequência lógica (começo...etc...e fim), depois compare com os resultados do video a seguir.

marque o tempo e
divirta-se com o resultado  

... AGORA...
Como fará???


Para esclarecimento da situação e substituindo conclusões da observação directa que não é possível, informa-se que:

1 - A caixa "B" do chocolate tem paredes de vidro transparente, é estreita (5 cm) e funda.

2 - As caixas "D" tem, cada uma, uma pedra colocada ao fundo, mas cabendo entre as grades. A sua profundidade é ligeiramente mais pequena que o pau "Z" pendurado na corda e com um nó folgado.

3 - A caixa "G", de vidro e fechada, tem uma base basculante que carregada com pesos se abrirá. Lá dentro tem um pau comprido. A sua única abertura é uma chaminé no "telhado" com um diâmetro ligeiramente maior que as pedras.


Para resolver
qual foi a dificuldade que sentiu 
numa escala de 1(min) a 10 (max)?

Pense um valor (!!!!!!) antes de ver o video 













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